domingo, 30 de agosto de 2009

LOST and Found: Skinner´s Circle

Recheiado de referências filosóficas e literárias extremamente reflexivas e interessantes, são inúmeros os exemplos de personagens, situações e temas que abranges questões morais e metafísicas. Existem obvias ligações com Atlântida e seu sonho de viagem no tempo, por um dos roteiristas que tem más pretensas.
Muitos reclamam que a série não responde aos mistérios e problemas que se propõe, fato que discordo pois muitas das perguntas foram sim respondidas e muitas outros fazem parte de qualquer trama de suspense e mistério que se forem respondidas simplesmente a série acaba. O segredo do suspense e mistério trata não apenas saber o que se mostra, mas como e quando se mostra e o principal, o que se oculta, é um jogo que se estende inclusive de volta a rede de internet com o LOST Experince onde informações com pistas são despejadas a toneladas em sites e outros meios de comunicação dando veril semelhança a história da série durante o período de vácuo entre temporadas. Já a narrativa e trama da série é única na Tv e dificilmente deve ser repetida, ao menos com sucesso. Não se trata necessariamente das mais originais, afinal a diversos elementos bem comuns que a constrói como referências a adventure games com Resident Evil e muitos filmes, além do fato da internet e sua interação com os fãs gerar um ponto fundamental no qual sem ela a série jamais daria certo e teria a mesma profundidade segundo os próprios criadores.
Não há um só elemento responsável pelo sucesso da série, mas além de trazer atrativos pop como um belo lugar com belas praias e gente bonita, trazem temas de comum interesse a qualquer ser humano como destino, frustrações além de apresentar diversos personagens cuja a complexidade e profundidade dificilmente não permitirá que os espectador se identifique, sempre há um personagem na série no qual um espectador se comparara. Os quebra-cabeças formam um intrigado mosaico no qual toda peça é importante criando especulações dos internautas, além das reviravoltas que são completamente imprevisíveis ao longo dos episódios, tudo com muita coerência fato que não ocorreu depois de certo ponto em Alias a extinta criação anterior de J.J.Abrams.
Damon Lindelof e J.J.Abrams acertou em cheio, criando uma das mitologias fictícias mais ricas dos tempos atuais. Entre as menções literárias temos 'Our Mutual Friend' de Charles Dickens, Alice no pais das maravilhas que não se manifesta apenas no nome do episódio 'White Rabbit', mas na próprio filosofia do seriado.
O seriado, porém, desde a terceira temporada a série saiu declaradamente do eixo de realismo ou quesito ficção-científica mesmo que aparentemente se proponha isso. Porém ainda que se torne verossímil em grande parte pela estrutura narrativa peculiar e a complexidade dos personagens graças ao ótimo exercício de oficio do elenco, desde quando a Ilha desapareceu na quarta temporada mais precisamente, se perdendo em fantásticas viagens temporais por mais interessantes que sejam especulativamente é obviamente inviável. Mas não é só. LOST tem uma gama de conceitos sincretistas onde os elementos e supostos eventos vão muito além plausivelmente da premissa científica, mas exercício de fantasia e terror, embrulhados num belo pacote comercial.
O Próprio personagem Jacob, interpretado por Mark Pellegrino cujo o curiculum do ator parece dar pistas que confirmem sua procedência: um psciopata em Dexter e um demônio em Supernatural. Ou seja, desde quando se "vê" ele supostamente na cabana-miragem que surge e desaparece é um claro indício de que é um demônio. Sim, demônio, não Deus com até mesmo alguns colocam igualmente de forma absurda. As pistas estão no próprio seriado onde ele parece pedir por socorro, logo não pode ser onipotente, mas antes preso naquele lugar-dimensão por algum feitiço, e ao "chamar" os demais para a ilha com um toque ao visitá-las, que se assemelha bastante a uma entidade do filme "Possuídos".
Outro argumento ainda não explicado pelo seriado é a do monstro de fumaça. Ele parece tomar a forma de qualquer coisa e realizar os desejos tal como um Djin, ou gênio da lâmpada, uma personificação comum a de demônios difundidos pela cultura do oriente médio, a referência do personagem Jin, esposo de Sun - que pode ser interpretado no inglês como sol - parece confirmar. Novamente esta forma de demônios como fumaça-negra pode ser vista no Supernatural. Assim o seriado comprova-se como genial não apenas no sentido puro da palavra!
Esta nuvem negra inclusive também se assemelham ao Norgoth ou Melkor, O Senhor das Trevas descrito em Silmarillion de J.R.R Tolkien, não obstante a descrição das muralhas invisíveis se assemelham com as muralhas sônicas de mesma obra. Se olharmos sobre está óptica a ilha dos Olhos se assemelha a terra média onde se reina magia e os outros fossem como os elfos das florestas negras que conforme descrito no livro 'O Hobitt' surgem com tochas de fogo que se apagam repentinamente tal como a aparição dos hostis na Segunda Temporada da série, mesmo que na prática suas atitudes se assemelhem mais com a dos orcs.
Mas há também referências bílibcas onde Daniel Faraday é uma menção, não somente ao Daniel bíblico levado a Babilônia, mas ao físico britânico Michael Faraday um dos fundadores da eletrônica moderna, e sendo um dos nomes mais influentes também no ramo da física e química.
Dr. Marvin Candle dos vídeos de orientação também já fora chamado de "Wickmund" e "Waxman" ("homem de cera") que poderia designar que na realidade era um ator para diversos papeis. Alias, o cumprimento 'Namaste' feito por Candle é um cumprimento formal que quer dizer "até logo" e "olá" em Hindi. "Namas" significa 'Eu curvo', e "té" significa 'você'; portanto, "Namasté" literalamente significa "Eu (me) curvo a você". Poderia ser também definito pelas religiões da Índia como "meu deus se curva diante de seu deus".Já o Dr. Richard Alpert também é o nome de um psicólogo e espiritualista Hindu. Mais conhecido como Ram Dass, nome pelo qual foi batizado na Índia e significa "Servo de Deus", ele foi desligado da Universidade de Havard por experiências com químicos psicodélicos como "psilocybin" e "LSD-25"
Um dos principais líderes dos hostis é Matthew Abbadon. Em Hebreu Abaddon significa "destruição", podendo também designar "lugar de destruíção" ou "Reino da morte" (Jó 26:6; Provérbios 15:11), ou se referindo como "anjo do abismo" (Apocalipse 9:11), podendo ser descrito como uma representação do anticristo ou Satanás.
De outro lado temos o rato do destino Desmond Hume, outra sutil homenagem ao pensador do empirismo David Hume. Desmond, é um sujeito que parou na ilha e no projeto por acaso e assim soa perfeitamente mencionado como o ratinho perdido no labirinto de Daniel Faray, do episódio 'The Constant'. Alias a marcado do destino é o mais importante elemento que somado ao arco do tempo iniciado pelo próprio Desmond e os flashback faz tudo se encaixar.No entanto, um dos personagens mais notórios é John Locke. Inspirado no filosofo de mesmo nome, que trás a luz a filosofia da razão onde o conhecimento é delimitado pela experiência prática. Em seu conceito da 'Tabula Rasa' do qual dá nome ao segundo episódio da série preza justamente isso: a vida é uma folha em branco do qual se há de preencher com a experiência, escrevendo assim sua história.
Anthony Cooper, sendo o pai de Locke no seriado é também um personagem importante na biografia do Locke filosofo, sendo este o responsável por introduzi-lo na política. Mas Locke é ambíguo, sua figura funde-se e confunde-se com a ilha transitando de um extremo ao outro do dualismo. Isso se mostra claramente na representação do jogo 'gamão' apresentado por ele ao menino Walt, exemplo mais antigo da representação do dualismo humano.
Dentre as torções de gênero, morais ou espirituais, todos os sinais se comprovam no final da quinta temporada e até mesmo na terceira onde Locke é convocado a matar seu próprio pai numa espécie de ritual sacrifício por Benjamin Linus. Por sua vez, Linus é a personificação do maquiavelismo maniqueístas, inescrupuloso e perverso não se importa como ninguém se não seus objetivos, e por isso mesmo não se importou quanto matou dezenas de pessoas no navio de resgate no final da quarta temporada. Como um sujeito perverso assim pode se afirmar como moçinho segundo em suas próprias palavras?
Sobretudo enquanto alguns personagens parecem claramente como maus - apesar de estranhamente a premissa querer provar de algum modo o oposto - uns personagens constantemente atravessam a linha da moral e ética a exemplo do próprio Locke, sendo capaz de matar Naomi e entre tantos outros casos, mesmo que aqui ainda pareça representar algum quadro redentivo. Mas os Outros ou Hostis, fazem jus ao nome, são exemplos de soberba e impiedade, profundamente rancorosos ele não exitam em fazer mal cruelmente a qualquer um que esteja em seu caminho pura e simplesmente para satisfazer seus egos e desejos, inclusive com os seus, a exemplo de Goodwin por ter um caso com a então recém chegada Elizabeth.Mas enquanto a Iniciativa Dharma demonstrava ter tons de legitimidade para com a ciência, logo sendo o único elemento que busca parâmetros de ligação provavelmente deliberadamente para facilitar a verossimilhança e realismo - mesmo que especulativa ainda assim - seus destruidores, os Hostis, parecem brincar de sadismo com os sobreviventes, como utilizar uma versão gigante da Caixa de Skinner apenas para torturar Sawyer e Kate no inicio da segunda temporada, afinal a própria ilha seria uma grande e engenhosa caixa de Skinner, mesmo que aqui plenamente funcional em orgânica.
Aqui o Behaviorismo contextualmente funciona não como mero determinismo, mas pela orgânica espontânea de seus personagens que realmente constroem um mosaico intruncadamente interessante e dentro de seu universo sem contradições gerais, mesmo que numa irritante relação de simbiose com os insuportáveis "outros". Dentro de sua própria engenhosa narrativa - de arte e psicologia, não ciência - parece funcionar como uma bela Caixa de Skinner para o espectador, onde a ausência de um único protagonista oferece a singular oportunidade de identificação com um dos muitos estereótipos apresentados e construídos em seu universo diegético com todos os arcos dramáticos possíveis que permitam esta identificação mediante preferências, situações e dramas comuns, que soam, a grosso modo, como tiros para todos os lados.
A Idéia pode funcionar perigosamente da seguinte forma para alguns: se é bonito na ficção, não se necessita comprovar que na realidade também ficaria bonito. Ou seja, não há qualquer compromisso documental verídico para com a realidade, se não, apenas pela arte se comprovar! Vale-se lembrar que foram exatamente tais crenças que levaram adolescentes invadirem uma escola e matar vários estudantes, por amarem 'Matrix'.
Assim tirando-se a narrativa, o seriado não trouxe nenhum conceito relevantemente novo se não renovar temas já recorrentes mediante a ficção-cientítifica e terror, apresentando uma maneira ova de contar coisas antigas, justamente o que torna o seriado "surpreendente". Sua maior marca são os Flashfowards, formula que já está sendo re-produzida num seriado de mesmo nome do mesmo canal. E mesmo que a série seja muito bem produzida deixa alguns furos como por exemplo: se todos deveriam voltar para a Ilha na quinta temporada então porque Walt não voltou? Charlie no episódios final da terceira (Ep. The Looking Glass) temporada se sacrificou para que conforme a visão de Desmond ela pudesse sair da ilha, mas não saiu ela desapareceu lá, foi sacrifício vão, afinal todos tiveram de voltar mesmo!
Mas as menções vão fora do seriado alcançando o jogo de mídia do Lost Experience, este trás menções a uma mulher que quer descobrir um mistério de família e seu pai até então desconhecido, e o uso de portadores da Síndrome de Asperger no experimento, de forma quase escrava. O intrincado jogo de realidade LOST Experience, que se resume como uma extensão do seriado, mistura Hoax, isto é, mentiras com verdade, espalhando pistas tanto pela mídia como em sites. Este deu um "grande" novo passo em direção a seu público recrutando candidatos, para uma participação ativa neste jogo. No entanto sabendo que as aparências enganam, e por de trás de um inteligente jogo de mistério pode haver segundas intenções. Partindo-se da fictícia Iniciativa Dharma que conforme proposto pelo seriado fora destruído pelos hostis na ilha, talvez fosse demais generalizar, mas a essa altura da infiltração Global, o jogo pode realmente estar virando verdade (para tristeza ou alegria de alguns fãs). Como se sabe a idéia inicial da Dharma no seriado era a das mais nobres, desenvolver o intelecto humano, se especificar na investigação de fenômenos temporais e eletromagnéticos e lutar contra a possibilidade do fim do mundo. Apesar de no seriado seu poder sobre a ilha acabar e virtude dos hostis, a Dharma prossegue fora dela, mas conforme o recrutamento estes ao passarem uma carta aos selecionados deixam pistas bem claras do que digo.
A verdade é que quase tudo é uma farsa! Os personagens da Ilha dos Olhos de LOST, são exatamente como o ratinho de Faraday no labirinto do episódio 'The Constant', sendo manipulados e enganados. A ilha de LOST não passa de uma grande zona de convergência de experimentos conspiratórios de manipulação apropriando-se de elementos do Projeto Filadélfia e Triângulo das Bermudas, fora as correntes Telluric tão prezadas pelos Templários (que se enquadram plenamente com os hostis em suas práticas) cujo um dos poucos elementos definitivamente exoticamente inexplicáveis são as viagens temporais de consciência de Desmond e outros. É essa uma das principais conclusões que tiro no final desta série tão grandemente regida, escrita e desenvolvida por seus criadores.
O Nome da estação aquática The Looking Glass, em que o inglês Charlie vai com os escocês Desmond por sua vez no último episódio da Terceira temporada, pode ser uma menção ao livro Alice Through the Looking Glass de Lewis Carrol (Alice Através do Espelho), mas também, é o nome de um tabloíde inglês em que o ocultista G.C.Jones processou por se referirem a Ordem Fraternitatis Astrum Argentum criada por Aleister Crowley de satânica e de sugerir que Jones teria relações sexuais com Crowley que era visto pela impressa com repúdio, por libertinagem e bissexualidade assumida.
Por sua vez um dos temas mais recorrentes é sem dúvidas os conceitos do polêmico Behaviorismo do qual o próprio seriado segue de forma elegante (é viciante), em sua filosofia heavy-metal prega a inexistência do livre-arbítrio e que todos estão compelidos a determinada reação diante de uma ação anterior, seja por influência de estímulos externos ou por suas próprias preferências e desejos. Lá estão as claras referências a 'caixa de Skinner' nos primeiros episódios da terceira temporada e até mesmo na Escotilha Cisnei da segunda temporada. Skinner, notório Behaviorista do qual neste experimento compelia o animal a apertar o botão para se ter o que queria.
Estas questões levam inexoravelmente a Engenharia Social onde é uma forma de manipulação, hora de forma amena praticada pela Dharma Iniciative ou de forma radical e extremista pelos hostis. Mas o debate fica amplamente aberto, sobre o poder manipulador demonstrando claramente que nem todos os personagens estão suscetíveis a lei da ação e reação meramente, a exemplo da francesa Rousseau que por sua vez é inspirada no filosofo Jean-Jacques Rousseau, talvez por estes elementos surpresas que o experimento da ilha tenha dado errado.
Este seriado pela complexidade e qualidade seria impossível de se realizar sem o maquinário de Hollywood, no entanto, ainda assim apresenta algumas falhas. Os elementos sobre magnetismo abordados no seriado estão atrelado ao conceito da telúrica, onde especialmente este lugar por ser em grande parte formada por rochas vulcanicas demonstram veracidade - ver episódio S.O.S. da segunda temporada tal como é Hawaií - mesmo que tropece absurdamente com o teletransporte da ilha ao sugerir que esta é simplesmente destacável, mas que no mínimo provocaria um grande terremoto por mexer diretamente com as placas tectônicas. E Afinal onde foram parar as crianças raptadas pelos hostis no inicio da segunda temporada? Entre as falhas estão a do próprio personagem Benjamim Linus que foi concebido originalmente para sair logo da série mas se tornou líder dos hostis. Fato que também compartilha o personagem Jack que deveria ter morrido no piloto do seriado. Entre outros personagens fora criado tardiamente Paulo - interpretado por Rodrigo Santoro - do qual que pelo oposto não ser tão bom acabou-se inventando uma saída para ele.
A Dharma por sua vez é apresentado aos habitantes não convidados da ilha pelo Dr.Marvin Candle e seus fascinantes vídeos misteriosos da Iniciativa, lá se pode apresentar alguns dos elementos que serão abordados mais abaixo:

"Eu olhei nos olhos dessa ilha. E o que vi era lindo"
John Locke

LOST: Referências e inspirações ou possíveis explicações?
LOST é sobre um experimento que deveria salvar a humanidade de sua destruição mas que deu errado, mas o que foi exatamente? Há um culto dominando mesmo que estes aparentemente estejam em extinção. E parece que os bonzinhos eram os componentes originais do experimento. Fica obvio que os motivos do fracasso da experiência da Iniciativa Dharma na ilha dos olhos fora por causa destes hostis que aparentemente eram os nativos da ilha. Apesar do campo de pesquisa de dividir em vários na ilha, certamente o principal era o que estudava e tentava de certo modo usar os campos magnéticos da ilha e os famosos números da Equação.
Após o projeto fracassar, pois fora dominado pelos outros na Ilha, a empresa de Halso sob domínio de Thomas Mittelwerk parece obstinada a seguir com o projeto em frente. Isso incluí encontrar a tal ilha e disseminar um vírus, essa é a ligação do Lost Experience e a série, mas resta saber quando e se os personagens de ambos irão cruzar.

A Queda do avião: Um dos elementos ainda sem resposta no seriado é o que diz respeito da queda do avião do voô 815 da Oceanic Air Lines. Sabendo-se que chegaram a forjar seus destroços no fundo do mar por outro avião similar, poderia ser uma clara referência ao projeto de eletromagnetismo cujo o tema é tão freqüentemente abordado no seriado, mas que nestes casos já como sob domínio em forma de tecnologia do misterioso projeto HAARP de controle atmosférico. O próprio nome da empresa fictícia do avião soa como uma menção a uma destas administradoras destes projetos, a NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration, que detém o projeto Stormfury de controle de tempestades, o que também explicaria os súbitos temporais na ilha. A HAARP (High-frequency Active Aurora Research Project) é uma Expansão do Projeto Montauk. Em teoria projeto de controle do clima, porém seria para controle da mente em massa. Seria essa uma das funções do Dharma?
Ainda é fácil se observar semelhanças com o Projeto Philadélphia e até os experimentos de um certo cientista alemão chamado por W.O. Schumann onde prega-se sobre uma pulsação eletromagnética do qual seu desequilíbrio poderia causar doenças e desastres ecológicos e sísmicos, logo mesmo que sendo uma ficção lá tem seus pontos verídicos, fora a importância para outros assuntos.
Que por sua vez se assemelha ao TRIANGULO DAS BERMUDAS, perímetro da América central onde ocorrem estranhos fenômenos atmosféricos e desaparecimentos de aviões e navios principalmente até a década de 70. Mesmo que não seja lá, a idéia deve ter inspirado...Localizado no MAR DE SARGAÇOS, Mar ao norte do Caribe, coberto de algas de mesmo nome. Inspirador de muitas histórias misteriosas de navegadores do era do descobrimento. Existe um lugar similar, o chamado MAR DO DIABO, uma Região no Japão chamada assim por estranhos desaparecimentos de aviões e navios, muito similar ao Triângulo das bermudas.

A Iniciativa Dharma: Este primeiro grupo de estudos parece ser uma clara alusão ao Clube de Roma, que parece ser um grupo sério, entre suas propostas está na publicação de um relatório concebido por uma equipe do MIT chefiada por Meadows. Chamado de 'Os Limites do Crescimento' conseguiu vendas exorbitantes em mais de 30 idiomas sendo o livro do tema ambiental mais vendido da história. Pela utilização de modelos matemáticos o MIT demonstrou que o Planeta Terra não suporta as agressões sofridas ao somatório do crescimento populacional, aumento da poluição e outros. Parece entre por menores ter sido um dos inspiradores da série LOST e sua Equação Valenzetti (4-8-15-16-23-42), assim como os "Bad Numbers" tão temidos por Hurley. Fundado em 1968 pelo industrial e académico italiano Aurelio Peccei e Alexander King, cientista escocês.

BAD NUMBERS
Já sabemos que os números que tanto aparecem na série, são de uma equação criada por um cientista fictício, ela mediria os fatores da possibilidade do fim da humanidade se aproximar. E sempre acabam presentes em diversas situações, certamente abaixo essas foram uma das inspirações para a criação destes números:

DIVINA PROPORÇÃO: Também conhecido como PHI e Proporção Áurea é representada pelo número 1618, resultante da seqüência Fibonacci, é onipresente na natureza.

FIBONACCI,seqüência: Seqüência no qual a soma dos termo adjacentes se equivalem ao próximo. Ex: 1-1-2-3-5-8-13-21.

EQUAÇÃO DE DRAKE: Criada por Frank Drake é uma equação que calculam a possibilidade de vida extraterrena no universo.

Onde aparecem os números juntos:

-Na entrada da escotilha para "O Cisne".
-No remédio que Desmond injeta no seu braço.
-No frasco com o qual Claire recebeu uma injeção na Estação Médica.
-Como senha para o Computador do Cisne.
-Ditos por Leonard Simms no hospício.
-Quando Hurley passa por seis jogadoras de futebol no aeroporto, cada uma delas possui um dos números na camiseta.
-Quando o carro de Hurley quebra é mostrado o velocímetro indo de 16 para 15, para 8 e para 4 km/h. O painel do carro também mostrava uma temperatura de 23°C, e 42 Km no odômetro.
-São os números da loteria utilizados por Hurley.
-Uma transmissão dos números levou Danielle para a ilha.
-As anotações de Danielle continham os números escritos 7 vezes, junto com uma fórmula matemática.
-No mapa da porta de isolamento da estação o Cisne
-No carro da polícia de Los Angeles no episódio "Two for the Road"
-Hurley vê "Os Números" escritos na parte lateral do avião no episódio

O Azar de Hurley: O azar de Hugo "Dude" Hurley só poderia ser explicado pela LEI DE MURPHY, uma teoria criada por George Nichols e Murphy, no qual se prega que mesmo se diagnosticado todos os possíveis erros numa maquina (por exemplo), algo sempre poderá sair errado. Bem, pelo menos cientificamente isso explicaria o azar de Hurley.

Os Hostis: Este grupo supostamente utilizaria de inseminação artificial, usando crianças seqüestradas em projetos de controle da mente como MK-Ultra, tal como visualização remota e etc, é uma clara referência aos hostis cujo seu modus operandi se identifica claramente com os "extintos" Templários e o bizarro Nobreza Negra, inclusive nos rituais. O surgimento de sua civilização se explicaria com o EFEITO CALISTO que é quando de uma evolução abrupta surge uma espécie aberrante e de curta duração, talvez isso teria ligação com eletromagnetismo da ilha. Num HIPERBÓREO, continente perdido no qual segundo crenças gregas passava meio-ano de dia e era considerada "Terra dos deuses".

Os sussuros ouvidos ao longa da série até a terceira temporada
"Ah meu Deus, tem um cara aqui"
"Dennis, descubra o que está havendo"
"Ele nos viu?"
"Talvez"
"Abra"
"Viu em qual direção ele foi?"
"Bem entre aquelas árvores"
"Vá e pegue-o"
"Há [uma explicação/resolução] e eu aposto que jamais pensou nisso"
"O que é isso?"
"Ele estava num acidente de avião"
"Tem certeza?"
"Eu sei como é quando um avião cai"
"Queixe-se, queixe-se, queixe-se"
"Eu quero chegar mais perto"
"Eu sei o que você disse, mas ele está olhando em volta"
"E se ele atirar em nós ou algo do tipo"

Nenhum comentário:

Postar um comentário